Com estes dados, os investigadores verificaram que a satisfação com os casamentos aumentava quando os filhos saíam porque os casais passavam a ter mais tempo de qualidade para passar um com o outro.
O que não significa que os pais não fossem felizes em família, simplesmente os seus casamentos melhoraram com a saída dos filhos.
Mais tempo de qualidade
A alteração deve-se, sobretudo, ao aumento de tempo de qualidade para o casal - o stress, interrupções, divisões de tarefas desaparecem e os pais passam a conviver mais um com o outro.A primeira experiência de um casal neste âmbito surge quando o filho mais velho sai para estudar numa outra cidade do país ou até mesmo para fora. É nesta fase que o casal consegue dedicar mais tempo à relação, que muitas vezes está debilitada e só com o empenho e esforço de ambos a situação melhora.
Quando a saída dos filhos deve-se a motivos escolares e não profissionais (ou seja uma saída provisória e ainda financeiramente dependente dos pais), as despesas adicionais podem causar algum desconforto familiar e, por isso, a reconciliação entre o casal pode tornar-se mais difícil.
As propinas, o arrendamento de um quarto ou casa, a alimentação e, claro, o regresso ao ninho nas férias e fins-de-semana prolongados podem adiar todo o processo.
Ainda assim, vários estudos revelam que asatisfação e a felicidade matrimonial aumentam. Comprovam também que as crianças têm um efeito negativo nos relacionamentos anteriormente felizes, contrariando a ideia popular de que os filhos aproximam os casais ou até mesmo salvam casamentos.
Síndrome do "ninho vazio"
Logo após a saída de um filho ou filhos, os pais são confrontados com um silêncio e um vazio com o qual já não estão habituados e a ideia de ficarem os dois sozinhos em casa, de novo marido e mulher, em alguns casos pode até criar pânico. A síndrome de "ninho vazio" obriga, de uma forma mais ou menos intensa, a um processo de redescoberta de identidade. E há até quem acorde nesse momento, olhando para aquele com quem divide a cama, decida que não é, decididamente, a pessoa com quem quer continuar a viver.

{retirado daqui}
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